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Botulismo: endocrinologista alerta para riscos do uso de toxina botulínica como ‘tratamento para emagrecer’

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A União Europeia está em alerta após 67 casos de botulismo serem detectados na Turquia. A doença rara e potencialmente letal é causada pelo uso toxina botulínica, que paralisa os músculos, em aplicações na parede do estômago como recurso para acelerar o processo de emagrecimento. Para entender o caso, batemos um papo com o endocrinologista Fabrício Siano, do Rio de Janeiro.

Segundo o médico, não há orientação para este tipo de aplicação da toxina. “No Brasil não temos nenhum caso descrito, mas o procedimento não é indicado. Não existe nenhuma evidência científica no uso da toxina botulínica para o tratamento da obesidade. Isso, aliás, pode causar o surgimento de outras doenças. O botulismo é uma dessas complicações”, explica o médico em entrevista à Glamour.

A aplicação da toxina botulínica, comercialmente conhecida como Botox, na região de mucosa, caso do estômago, pode ocasionar no botulismo pela rápida absorção da substância, uma vez que a área é altamente vascularizada.

“Minha recomendação é que [o procedimento] não seja feito, já que é de extremo risco para saúde. Que os casos sirvam de alerta para que isso não aconteça no Brasil”, argumenta o endocrinologista.

Por aqui, o uso das substâncias está restrito aos fins estéticos, caso da paralisação dos músculos faciais como forma de prevenir e reduzir linhas de expressão, e alguns casos terapêuticos, como redução da transpiração em casos de hiperidrose e alívio do bruxismo.

This article is originally published by glamour.globo.com

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